1 de junho de 2010
Norte
Sentado na beira olhando a vela
Sinto a minha mão quente da dela
O Douro respira de encontro ao mar
Era ali que queria ser, que queria estar
Há aqui tanto de mim
Há aqui tanto de mim
Malditos aqueles que desmancham
partindo cindindo o que não entendem
sinto a minha mão quente da dela
sentado na beira olhando a vela
Prenhe de pensares que se arranjam
arrepios de amor pelo meu país nascem
O Douro respira de encontro ao mar
em mais algum sítio queria estar
Triste e perdido no seu serpentear
Desde tudo o que aconteceu
Nada mais há por semear
este é o meu pais onde moro
este é o meu país onde moro
Há aqui tanto de mim
Quero-vos tanto a ela e ao meu país
Não é possível viver querendo assim
No coração o sangue dela serpenteia como Douro
veneno agri doce aroma de aniz.
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